sábado, 25 de outubro de 2008

o chão que pisamos





[Os estudiosos portugueses atribuem a D. Manuel, rei de Portugal por ocasião dos descobrimentos, a iniciativa de pavimentar o piso em volta da Torre de Belém com seixos rolados, chamados por lá de "calhaus" rolados, recolhidos às margens do Tejo, para homenagear Vasco da Gama.
Depois do terramoto que dizimou Lisboa em 1755, muitas casas lisboetas recorreram aos seixos para desenhar estrelas na calçada como talismã contra os tremores da terra.
A chamada "pedra portuguesa", conforme a conhecemos, em calcita branca e basalto negro, foi empregada pela primeira vez em Lisboa no ano de 1842, por presidiários, então chamados "grilhetas". A iniciativa partiu do Governador de Armas do Castelo de S. Jorge, Tenente-general Eusébio Cândido Furtado. O desenho foi uma aplicação simples, tipo zig-zag. Para a época foi uma obra de certa forma insólita que motivou versos satíricos dos cronistas portugueses e levou o escritor Almeida Garrett a mencioná-la no romance O Arco de Sant’Ana.
O sucesso foi tanto que proporcionou ao Tenente-general novas verbas para pavimentar toda a área do Rossio - seguramente a região mais conhecida, mais central de Lisboa - numa extensão de 8.712 metros quadrados. Logo, a pavimentação massiva espalhou-se por toda a cidade e pelo país.]

As fotos (de Reizen)e texto foram retirados do Google.

2 comentários:

Adriana disse...

A calçada portuguesa é muito muito bonita.
Justo nestes dias andeve a procura de imagens para ussar como inspiração para uma das minhas pulseiras, acho que ficava bem giro.
Abraço.

muipiti disse...

Uma bela ideia que deve tentar concretizar!