domingo, 8 de fevereiro de 2009

tecer o destino



[Todas as tardes Gandhi dedicava-se a fiar durante uma a duas horas na sua pequena roda, às vezes até 400 metros de fio de uma assentada."Estou a tecer o destino da Índia" costumava dizer. O fio destinava-se a tecer roupa para os seus seguidores e esperava que esse exemplo convencesse os indianos de que o tecido feito em casa podia libertá-los da dependência dos tecidos estrangeiros.Mas o verdadeiro objectivo da roda era pregar o gosto pelo trabalho manual, recuperar a auto-estima perdida às mãos do jugo colonial e cultivar a força interior.]

Este é um pequeno excerto, que eu achei interessante, retirado do Livro "Sabedoria de Gandhi", sobre a sua vida, de Richard Attemborough.
Afinal, de uma forma ou doutra, todos nós tecemos o nosso próprio destino, apesar de muitas vezes não termos consciência disso.

4 comentários:

Billy disse...

Olá Muipiti!

Obrigada pela visita e pelo comentário. É sempre bem-vinda!

Também gostei de ler sobre Gandhi a fiar. Não fazia ideia! Que bonito, estar a fiar o futuro da Índia...

Beijinhos
Billy

Virgínia disse...

Que bonito!

Eduardo Miguel disse...

- Refletido mais uma vez em teus posts me ponho a olhar a imagem no espelho para ver se á mereço e assim seguir sem tantos erros, o segredo e não se perder no caminho mas não haveremos de nos privar da caminhada nem do caminhar...
Carinho, respeito e admiração! do Brasil o abraço grande como sempre.

Eduardo Miguel disse...

- Onde estás que não á vejo mais pela net, será que estas de férias!? saudades! deixo-lhe um grande abraço